Talvez eu devesse começar esse texto comentando o quanto sou romantica.
Mas não me darei a esse trabalho porque ando debatendo comigo mesma se o romantismo ainda existe ou se ele morreu quase que por completo.Como diria a musica da banda Os Gutembergs: "o romantico em mim não quer mais trabalhar."
Desconfio que as pessoas associam diretamente romance a amor.Quando na verdade o amor possui o romance,mas o romance não necessariamente precisa possuir amor.Ou pelo menos esse "amor" sublime e enaltecido,glorioso,eterno e fiel que a sociedade propaga.
Eu acredito em vários tipos de amores.Alguns sim são mais intensos.Fazem querer voce dividir mais a vida.Outros são divertidos e voce sabe que não irá além daquilo,porque ambos ou um dos dois não querem,ou simplesmente pela dádiva divina de que nao era pra ser.
Determinar que voce não pode se apaixonar loucamente que seja por tres dias é quase que uma forma de censura.
E a gente vive essa censura constantemente.Não por parte de ninguém,mas por parte de nós mesmo.
Quando se trata de amor,paixão,o tempo não é cronológico.Aventure-se!!!Melhor sofrer do que não sentir...E aposto que no seu leito de morte a última coisa que lhe passará pela cabeça será:-que bom que eu não me arrisquei na vida.Porque no fim das contas,como dizem os músicos e poetas:
"Pra que chorar,pra que sofrer,se há sempre um novo amor em cada novo amanhacer..."
Terminando assim por concluir que o romance ainda existe,nem que seja em mim...
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